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Alguns fatos e nomes...

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Aleister Crowley

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Aleister Crowley
Aleister Crowley
Nome completo Edward Alexander Crowley
Nascimento 12 de Outubro de 1875
Royal Leamington Spa, Warwickshire, Inglaterra
Morte 1 de Dezembro de 1947 (com 72 anos)
Hastings, East Sussex, Inglaterra
Nacionalidade Inglaterra Inglês
Ocupação Ocultista inglês, Escritor, Montanhista, Poeta, talvez espião, Iogue


Aleister Crowley, nascido Edward Alexander Crowley (12 de Outubro de 18751 de Dezembro de 1947), foi um membro da Ordem Hermética da Aurora Dourada e influente ocultista britânico, responsável pela fundação da doutrina Thelema. Ele é o co-fundador da A∴A∴ e eventualmente um líder da Ordo Templi Orientis (O.T.O.). Ele é conhecido hoje em dia por seus escritos sobre magia, especialmente o Livro da Lei, o texto sagrado e central da Thelema, apesar de ter escrito sobre outros assuntos esotéricos como magia cerimonial e a cabala.

Crowley também era um hedonista, usuário recreacional de drogas, e crítico social. Em muita de suas façanhas ele "iria contra os valores morais e religiosos do seu tempo", defendendo o libertarianismo baseado em sua regra de "Faz o que tu queres". Por causa disso, ele ganhou larga notoriedade em sua vida, e foi declarado pela imprensa do tempo como "O homem mais perverso do mundo." Além de suas atividades esotéricas, ele era também um premiado jogador de xadrez, um alpinista, poeta, dramaturgo e foi alegado que ele também era um espião para o governo britânico.

Em 2002, uma enquete da BBC descrevia Crowley como sendo o septuagésimo terceiro maior britânico de todos os tempos, por influenciar e ser referenciado por numerosos escritores, músicos e cineastas, incluindo Jimmy Page, Alan Moore, Ozzy Osbourne, Raul Seixas, Marilyn Manson, e Kenneth Anger. Ele também foi citado como influência principal de muitos grupos esotéricos e de individuais na posterioridade, incluindo figuras como Kenneth Grant, Gerald Gardner e Amado Crowley.

Biografia

Primeiros anos, 1875-1894

Edward Alexander Crowley Nasceu na rua Clarendon Square, número 30, em Royal Leamington Spa, Warwickshire, Inglaterra, entre as 11:00 p.m e meia-noite do dia 12 de Outubro de 1875. Seu pai, Edward Crowley, era um engenheiro formado mas, de acordo com Aleister, nunca trabalhou como um. Ele entretanto era um rico dono de cervejaria, que permitiu a ele se aposentar antes que Aleister nascesse. Através do negócio de seu pai ele conheceu o ilustrador Aubrey Beardsley. Sua mãe, Emily Bertha Bishop, vinha de uma família com origens em Devon e Somerset.[9] Ambos seus pais eram da Irmandade Reservada, uma facção mais conservativa de uma denominação Cristã conhecida como Irmãos de Plymouth, e seu pai costumava ser um missionário para a seita. Deste modo o jovem Crowley foi criado para ser um Irmão Plymouth, sujeito a leitura diária de um capítulo da Bíblia.

Em 29 de Fevereiro de 1880, uma irmã, Grace Mary Elizabeth, nasceu mas sobreviveu apenas cinco horas. Crowley foi levado para ver o corpo, em suas próprias palavras em As Confissões de Aleister Crowley, o qual escreveu em terceira pessoa:

O incidente criou uma curiosa impressão nele. Ele não entendia o porque de ser perturbado tão inutilmente. Ele não poderia fazer nada; a criança estava morta; aquilo não era de sua conta. Essa atitude continuou com o passar de sua vida. Ele nunca vistara outro funeral a não ser o do próprio pai, que ele não se importou em fazer, pois sentiu que ele na verdade era o centro de interesse.

Em 5 de Março de 1887, quando Crowley tinha apenas onze anos, seu pai morreu de câncer de língua. Ele iria mais tarde descrever isso como um ponto decisivo em sua vida, e a partir desse momento ele mais tarde começa a se descrever em primeira pessoa em suas Confissões. Ainda sendo rico, ele posteriormente foi enviado a uma escola da Irmandade Plymouth, mas foi expulso por "tentar corromper outro garoto." Após isso ele atendeu a Escola Tonbridge e o Colégio Malvern, ambas a qual desprezava. Ele se tornou continuamente cético sobre o Cristianismo, e foi contra a moralidade Cristã da qual foi ensinado, por exemplo visitando prostitutas,de uma das quais pegou gonorréia.

Universidade, 1895-1897

Em 1895 ele começou um curso de três anos no Trinity College, Cambridge, onde ele entrou para estudar Filosofia, mas com permissão de seu tutor pessoal, ele trocou o curso para Literatura inglesa, que até então não era parte do currículo oferecido. Foi aqui que ele criou uma visão mais severa sobre o Cristianismo, posteriormente dizendo:

A Igreja da Inglaterra […] parecia uma estreita tirania, tão detestável quanto a dos Irmãos de Plymouth; menos lógica e mais hipócrita… Quando eu descobri que a capela era obrigatória eu imediatamente revidei. O reitor júnior me repreendeu por não estar comparecendo a capela, o que eu certamente não estava, pois isso envolvia acordar cedo. Eu me desculpei com o fundamento de que tinha sido criado entre os Irmãos de Plymouth. O reitor pediu para que eu viesse vê-lo ocasionalmente e falar sobre o assunto, e eu tive a surpreendente ousadia de escrever a ele: 'A semente plantada pelo meu pai, regada com as lágrimas de minha mãe, teriam crescido profundas de mais para que pudessem ser arrancadas até mesmo por sua eloquência e aprendizagem'.

Também foi na universidade que ele fez a decisão de mudar o nome Edward Alexander para Aleister. Sobre isso ele declarou:

Por muitos anos eu me aborreci sendo chamado de Alick, em parte devido ao som desagradável e a visão da palavra, e em parte pois esse era o nome que minha mãe me chamava. Edward não parecia se ajustar a mim e os diminutivos Ted ou Ned eram ainda menos apropriados. Alexander era muito longo e Sandy sugeria ser loira com sardas. Eu tinha lido em um livro ou outro que o nome mais favorito a se tornar famoso era composto de um dátilo seguido por um espondeu, como no fim de um hexâmetro: por exemplo Jeremy Taylor. Aleister Crowley preenchia essas condições e Aleister é a forma gaélica de Alexander. Adotar este nome satisfaria meu ideal romântico. A ortografia atroz A-L-E-I-S-T-E-R foi sugerido como a forma correta pelo Primo Gregor, que deveria saber melhor. De qualquer modo, A-L-A-I-S-D-A-I-R cria um dátilo muito ruim. Por essas razões eu decidir ficar com meu pseudônimo presente—Eu não posso dizer que tenho certeza que facilitei o processo de ficar famoso com isso. Eu deveria ter feito isso sem dúvida, qualquer que tivesse sido o nome que eu escolhesse.

 

Crowley passou bastante de seu tempo de universidade em seus passatempos, entre eles o alpinismo; ele iria em feriados para os Alpes todo ano de 1894 até 1898, e vários outros alpinistas que o conheciam nesse tempo o identificavam como "um alpinista prometedor, entretanto um tanto quanto errático". Outro de seus passatempos era o de escrever poesia, algo que ele fazia desde os dez anos de idade, e em 1898 ele publicou privadamente cem cópias de um de seus poemas, Aceldama, mas não foi um sucesso em particular. Apesar disso, no mesmo ano ele publicou uma série de outros poemas, o mais notável deles sendo White Stains (literalmente Manchas Brancas), uma obra erótica que tinha que ser impressa no exterior, em caso de haver problemas com as autoridades britânicas. Um terceiro passatempo seu era o xadrez, e ele entrou no clube de xadrez da universidade, onde, segundo ele mais tarde descreve, derrotou o presidente do clube no seu primeiro ano e praticava duas horas por dia para se tornar um campeão—"Minha ambição mundana séria era a de se tornar o campeão mundial de xadrez." Ele também relata ter derrotado os famosos jogadores de xadrez Joseph Henry Blackburne e Henry Bird e estar em seu caminho para se tornar um mestre no xadrez, até que ele visitou um importante torneio em 1897 em Berlim onde "Eu vi os mestres — um, velho, rabugento e cegueta; outro, de um jeito respeitoso de dizer seria malfeito; o terceiro, uma mera paródia da humanidade, e assim em diante para o resto. Essas eram as pessoas de qual a posição eu estava buscando. "Ali, mas pela graça de Deus, se vai Aleister Crowley", eu exclamava para mim com desgosto, e naquele momento eu fiz um voto de nunca mais jogar outra partida séria de xadrez." Na universidade, ele também alegou manter um vida sexual vigorosa, da qual era grandemente conduzida com prostitutas e garotas que ele conhecia em bares e tabacarias, mas eventualmente começou a participar em atividades homossexuais na qual fazia o papel passivo no sexo anal. Em 1897, Crowley conheceu um homem chamado Herbert Charles Pollitt, e posteriormente tiveram um relacionamento,mas se separaram pois Pollitt não compartilhava dos interesses de Crowley no esoterismo. Como o próprio Crowley descreveu, "Eu disse pra ele francamente que eu tinha devotado minha vida a religião e que ele não se enquadrava no esquema. Agora eu vejo como eu fui imbecil, como terrivelmente errado e fraco é rejeitar qualquer parte da personalidade de uma pessoa."

Foi em dezembro de 1896 que ele teve sua primeiro experiência religiosa significante da qual mais tarde ele afirma, "essa filosofia nasceu em mim." O seu biógrafo, Lawrence Sutin, acredita que isso foi o resultado da primeira relação homossexual de Crowley, que trouxe a ele "um encontro como uma divindade imanente." A partir dessa experiência, Crowley começou a ler sobre ocultismo e misticismo, e no próximo ano, ele começou a ler livros de alquimistas e místicos, e livros em magia. Em outubro uma breve doença lhe trouxe questões sobre a mortalidade e "a futilidade de toda atividade humana," ou pelo menos a futilidade da carreira diplomática que Crowley tinha anteriormente considerado - ao invés ele decidiu devotar sua vida ao oculto. Em 1897 ele deixou Cambridge, sem conquistar diploma algum.

A Aurora Dourada, 1898-1899

Variante do círculo e triângulo de Aleister Crowley, usado na evocação dos setenta e dois espíritos do Ars Goetia.

Entretanto, uma dissidência havia sido desenvolvida ao redor da Aurora Dourada, com MacGregor Mathers, o líder da organização, sendo deposto por um grupo de membros que estavam infelizes com seu regime autocrático. Crowley tinha inicialmente contatado esse grupo pedindo para ser iniciado em ordens superiores da Aurora Dourada, mas eles negaram a ele. Imperturbado, ele foi a MacGregor Mathers, que por uma grande quantia iniciou ele na Segunda Ordem. Agora leal a Mathers, ele (com sua então amante e companheira iniciada, Elaine Simpson) tentaram ajudar a interromper a rebelião, e sem sucesso tentaram tomar o espaço de um local conhecido como a Abóbada de Rosenkreutz dos rebeldes. Crowley também desenvolveu mais contendas pessoais com alguns dos membros da Aurora Dourada; ele não gostava do poeta W.B. Yeats, que tinha sido um dos rebeldes, pois Yeats não era particularmente favorável a um de seus poemas, Jephthat. Ele também era antipático a Arthur Edward Waite, que despertava a ira de seus companheiros da Aurora Dourada com seu pedantismo. Crowley defendia o ponto de vista que Waite era um chato pretensioso através de críticas aos escritos deles e editoriais das escritas de outros autores. Em seu periódico O Equinócio, Crowley intitulou uma de suas críticas de, "Wisdom While You Waite" (interpretado como Sabedoria Enquanto Você Espera, sendo Wait em inglês esperar), e sua nota sobre o falecimento de Waite tinha o título de, "Dead Waite" (interpretado como "Peso Morto", aproximando a pronúncia de "weight", que significa peso).

Viagens ao redor do mundo, 1900-1903

Enquanto isso, em 1900, Crowley tinha viajado ao México através dos Estados Unidos por uma veneta, onde ele pegou uma mulher local como sua amante, e junto com seu amigo Oscar Eckenstein foram escalar diversas montanhas, incluindo Ixtaccihuatl, Popocatepetl e até Colima, da qual a ultima tiveram que abandonar devido a uma erupção vulcânica. Durante esse período Eckenstein revelou suas próprias tendências místicas. Crowley tinha continuado por si próprio experimentos mágicos após deixar Mathers, e seus registros indicam que durante esse tempo ele descobriu o significado da palavra Abrahadabra. Eckenstein disse a ele que precisava melhorar o controle de sua própria mente, e recomendou a prática de raja yoga. Depois de deixar o México, um país do qual ele se tornara um grande apreciador, Crowley visitou São Francisco, Havaí, Japão, Hong Kong e Ceilão, onde ele se encontrou com Allan Bennett e se devotou ainda mais a ioga, na qual ele afirma ter alcançado o estado mental de dhyana. Foi durante esta visita que Bennett decidiu se tornar um monge budista da tradição Theravada, viajando à Burma, enquanto Crowley tinha ido a Índia, estudar várias práticas Hinduístas. Em 1902, Eckenstein se juntou a ele na Índia com alguns outros alpinistas: Guy Knowles, H. Pfannl, V. Wesseley, e Dr Jules Jacot-Guillarmod. Juntos, a expedição Eckenstein-Crowley tentaram escalar o monte K2, que até então nenhum outro europeu tinha tentado escalar. Nessa jornada, Crowley se infectou com influenza, malária e cegueira de neve, enquanto os outros membros também estavam com doenças similares. Eles finalmente alcançaram os 20.000 pés de altura antes de decidirem retornar. Ao retornar à Europa, ele visitou MacGregor Mathers em Paris, e apesar de terem sido amigos uma vez, os dois se separaram logo; Crowley afirmou que Mathers estava roubando dele enquanto ele esteve fora (ele posteriormente roubou os itens de volta), e como o biógrafo de Crowley John Symonds notou, ambos se consideravam os esoteristas superiores e se recusavam a se submeter ao outro. Em 1903 Crowley se casou com Rose Edith Kelly, que era irmã de um amigo de Crowley, o pintor Gerard Kelly, em um casamento de conveniência. Entretanto, um pouco depois do casamento, Crowley se apaixonou de verdade por ela e começou a namorá-la. Gerard Kelly era de fato um grande amigo de W. Somerset Maugham, que mais tarde usaria Crowley como modelo para sua novela O Mágico, publicada em 1908.

Morte

Seus últimos anos, a partir de 1945, são vividos em Hastings, onde uma série de novos discípulos continuam recebendo instruções. E assim Kenneth Grant, John Symonds, Grady McMurty, conhecem a Besta. Desta época, vem sua última obra, consistindo numa coletânea de cartas dirigidas a uma jovem discípula, que foram publicadas bem mais tarde, após a sua morte, como Magick Without Tears.

No primeiro dia de dezembro de 1947, aos 72 anos, Aleister Crowley, serenamente segundo alguns, exultante segundo outros, e ainda perplexo, segundo terceiros, falece, vítima de bronquite crônica e complicações cardíacas. Quatro dias depois, no crematório de Brighton, assistido por um reduzido número de admiradores e discípulos, é realizada a cerimônia que ficou conhecida como "O Último Ritual", com a leitura de trechos da Missa Gnóstica, e de seu famoso Hino, a Pã.

Influência no rock

Socialmente, Crowley se tornou conhecido devido as referências feitas a ele no rock n' roll dos anos de 1960 e 1970, pelas bandas Led Zeppelin, Rolling Stones, Iron Maiden, The Beatles e Black Sabbath, e pelos cantores Ozzy Osbourne e David Bowie. Essas referências tanto faziam homenagem a ele, quanto criticavam-no.

Os primeiros a citar Crowley em sua obra foram os Beatles. Por serem britânicos, os quatro membros da banda acreditaram que Crowley era uma personalidade influente o bastante para ser colocado na capa do disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Isso possibilitou que os próximos artistas tivessem conhecimento da obra de Crowley, que fazia uma boa combinação com a rebeldia e o anarquismo promovidos pelo rock n' roll.

O cantor e compositor brasileiro Raul Seixas foi um grande divulgador e seguidor da obra de Aleister Crowley. Suas principais canções sobre Crowley e a Thelema são "Sociedade Alternativa", "Novo Aeon" e "Loteria de Babilônia".

Uma das principais e provavelmente a mais explicita referência musical é a canção "Mr. Crowley" do cantor britânico Ozzy Osbourne. Trata-se de uma crítica ao ocultista. O versos "You fooled all the people with magic" sugerindo que Aleister tenha enganado seus seguidores é um dos exemplos mais explicitos do tom pejorativo da música. "Mr. Crowley" foi lançada no álbum Blizzard of Ozz, de 1980.

TV

Atualmente ele é bastante citado na série Supernatural exibido pela Warner Channel, onde Crowley é um dos demônios mais poderosos do inferno, é interpretado pelo ator Mark Sheppard, sua função na série é atormentar a vida dos protagonistas Dean e Sam.

Os Illuminati - A história

 

Illuminati – é uma sociedade secreta fundada em 1° de maio de 1776 em Ingolstadt, Baviera, Alemanha por Adam Weishaupt. Illuminati em latim significa “Iluminados”.

Usos alegados e fictícios do termo referem-se a uma organização conspiracional que controlaria os assuntos mundiais secretamente, normalmente como versão moderna ou como continuação dos Illuminati bávaros. O nome Illuminati é algumas vezes empregado como sinônimo de Nova Ordem Mundial.

Weishaupt teria criado esta sociedade com o propósito de derrocar aos governos e reinos do mundo além de erradicar a todas as religiões e crenças para reger às nações baixo uma Nova Ordem Mundial, baseado em um sistema internacionalista (precursor do comunismo e o anarquismo). Estabeleceriam uma moeda única e uma religião universal.

No entanto, os propósitos finais desta sociedade, eram somente conhecidos por Weishaupt e seus mais íntimos seguidores. Alguns autores como Nesta Webster, descrevem assim as seis metas em longo prazo dos Illuminati:

* Abolição da monarquia e de todo governo organizado segundo o Antigo Regime.
* Supreção da propriedade privada dos meios de produção para indivíduos e sociedades, com a consequente abolição de classes sociais.
* Abolição dos direitos de herança em qualquer caso.
* Destruição do conceito de patriotismo e nacionalismo e substituição por um governo mundial e controle internacional.
* Abolição do conceito da família tradicional e clássica.
* Proibição de qualquer tipo de religião, (sobretudo a destruição da Igreja Católica Apostólica Romana) estabelecendo um ateísmo oficial.

Nos tempos modernos, alguns grupos atribuem-se a condição de sucessores históricos dos Illuminati.

Depois da fundação, Adam Weishaupt (quem proclamou-se a si mesmo com o nome simbólico de Spartacus) atraiu a seu primeiro adepto; um barão protestante de Hannover chamado Adolph von Knigge (frater Philon), quem já estava iniciado na maçonaria e que posteriormente desenvolveu o Rito dos Iluminados de Baviera, junto a Weishaupt a quem introduziu dentro da logia de Munich: Teodoro do Bom Conselho.

Graças às habilidades de Von Knigge, os Illuminati rapidamente estenderam-se por Alemanha, Áustria, Hungria, Suíça, França, Itália e outros pontos da Europa, afiliando a personalidades da talha de Herder (Damasus), Goethe (Abaris), Cagliostro, o Conde de Mirabeau (Leónidas) e o legendario alquimista Conde de Saint Germain, entre outros. Alguns nobres como os duques de Saxe-Weimar e o de Saxe-Gotha, os príncipes Ferdinando de Brunswick e Karl de Hesse, o conde de Stolberg e o barão de Karl Theodor von Dalberg, também figuraram dentro da iniciação iluminada.

Animado por seu sucesso ao conseguir recrutar um grande número de pensadores, filósofos, artistas, políticos, banqueiros, analistas, etc, Adam Weishaupt tomou a determinação de afiliarse à maçonaria por meio de Von Knigge, e ordenou a infiltração e o domínio da mesma.

O 16 de julho de 1782, em uma reunião da maçonaria continental que teve lugar no convento de Wilhelmsbad, os Illuminati tentaram unificar e controlar baixo sua autoridade todos os ramos da maçonaria. Ainda que já tinham conseguido infiltrar-se nas lojas de toda a Europa, a Grande Loja da Inglaterra, o Grande Oriente da França e os iluminados teósofos de Swedenborg decidiram não apoiar os planos de Weishaupt e se opor formalmente aos Illuminati.

O 22 de junho de 1784, o Príncipe eleito de Baviera, duque Karl Theodor apontou o perigo que supunham Os Illuminati para a Igreja católica e as monarquias devido a sua ideologia liberal, revolucionária e igualitária, e aprovou um edicto contra estes, a maçonaria, e em geral qualquer sociedade não autorizada pela lei. Weishaupt foi destituído de sua catedral marchando ao exílio de Ratisbona para dirigir a Ordem desde o estrangeiro baixo a protecção do duque de Saxe. Em 1785, o edicto confirmou-se e assim se deu começo às perseguições e detenções dos membros da sociedade.

É possível assegurar que os Illuminati desapareceram da Europa nas primeiras décadas do século XIX, porém não é exato afirmar o mesmo no caso dos Estados Unidos. Um ano após a proibição em Baviera, em 1785, constituiu-se a Loja Colômbia da Ordem dos Illuminati em Nova York, à qual se afiliaram como Irmãos o governador De Witt, Clinton Roosevelt (um ancestral de Franklin Roosevelt), Horace Greeley, director do Tribune e o próprio Thomas Jefferson. Desta loja derivou a Ordem dos Illuminati nos Estados Unidos, que a inícios do século XX se lhe conheceu como Grand Lodge Rockefeller. A presença dos Illuminati nos Estados Unidos manteve-se durante dois séculos até o presente, em organizações iluministas como a fraternidade estudiantil Phi-Beta-Kappa de 1776, The Order, Skull and Bones de 1832 e The Shriners de 1870 (Antiga Ordem Arábiga dos Nobres do Santuário Místico), atualmente, o único Illuminati público nos Estados Unidos da América, é Frater Samael, com a Grande Loja Prometeo na cidade de Nova York.